quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Tópico de desacordo
Discordo com a manipulação genética das gerações futuras


Na atualidade a ciência e o conhecimento humano têm-se desenvolvido bastante e o poder do homem de interferir na realidade, bem como  alterar o rumo dos acontecimentos é cada vez mais surpreendente. A enorme criatividade de soluções para os nossos problemas é cada vez maior. Mas mais poder e liberdade significam mas responsabilidade. E visto que errar é humano e sabendo perfeitamente que tamos a transformar o mundo, será que já não cometemos diversos erros? Erros irreversíveis? Com más consequências?

Nós temos modelado o nosso mundo em função das nossas necessidades, desejos e caprichos. É natural que lutemos pelos nossos interesses e sejamos um pouco egoístas, mas o egoísmo não nos terá cegado? Será que temos esquecido os outros seres vivos e o mundo e não tenhamos medido as consequências para alcançarmos tudo o que queremos? Será que este poder cada vez maior sobre o o mundo mundo não será cada vez mais arriscado e perigoso? Será que a nossa vontade de melhorar o rumo das coisas apenas irá acabar em desastre devido á nossa natureza imperfeita e condicionamento emocional?

Por exemplo, muitos investigadores do código (DNA) e da hereditariedade descobriram uma forma de alterar o DNA e manipulá-lo. Isto muda tudo. Pode ser bom ou mau,consoante o uso que aplicarmos. Se for usado para acabar com certas doenças hereditárias que se tornam já um problema desde o inicio de vida de muitas pessoas é bastante bom. Mas se for usado para alterar o DNA das gerações futuras e fazer clonagens então já não é tão bom... Existem certas realidades, certos factos sobre os quais não devemos ter opção de alterar e eu penso que a hereditariedade é uma dessas. Não penso que devêssemos escolher a cor dos olhos, do cabelo, da pele, a estrutura, a inteligência, ou personalidade dos nossos filhos porque não interessa se são perfeitos ou não, desde que sejam os nossos filhos gostamos deles á mesma. Não é por terem as  caraterísticas que sempre sonhámos ter que vamos gostar mais deles mas sim por serem únicos, especiais e partilharem caraterísticas conosco indiferentemente de serem virtudes ou defeitos.



Se imaginássemos uma sociedade onde os filhos tivessem os genes manipulados de acordo com a vontade dos pais, esta sociedade seria vista como sociedade perfeita pelo geral das pessoas, sendo considerada como um modelo a seguir. Uma sociedade sem defeitos ou problemas. Mas o que eles não se aperceberiam era que o maior defeito desta sociedade seria  exatamente não ter defeitos ou imperfeições. Os erros e imperfeições são igualmente importantes para a constituição da natureza humana como as virtudes, pois só com este conjunto de caraterísticas boas e más é que é possível tornar cada ser como único.


Eu penso que é esta a diversidade quer nos seres humanos quer nos outros seres vivos que faz a beleza da vida em si. E é esta diversidade, esta diferença, estes erros e estes defeitos que metem a vida a mexer. A vida é o caminho para a perfeição, a perfeição de cada um, ou seja sermos o que nos quisermos e atingi-lo para sentirmo-nos realizados. Se já nascermos perfeitos, o que é que é preciso fazer? Nada. A vida perde o seu propósito. E só no final nos apercebemos que o caminho para os nossos é mais importante do que propriamente atingi-los.   

É por isso que eu defendo que as gerações futuras sejam únicas e não perfeitas.


         

domingo, 12 de outubro de 2014

Estaremos Errados?

                Muito se fala de uma “geração destruída”, um grupo de jovens sem quaisquer valores e com um imenso desrespeito por toda a educação que lhes é ministrada. Também se fala de uma juventude que desgraça os pais, que só causa problemas e que nem se preocupa com o seu próprio bem-estar. A Internet destrói o cérebro, a Televisão enche a cabeça de mentiras, num ciclo vicioso de destruição da própria pessoa. Isto são palavras de quem vê por fora, de quem fica ao lado e, mais importante, de quem se esqueceu do seu passado. De quem não vê as ligações, de quem não repara que a história altera-se, e no entanto repete-se. Pessoas que se esquecem de que uma vez foram também elas criticadas pelos seus parentes mais velhos, considerando-os “juventude sem futuro”.
                Afirma-se que os jovens não dão importância às opiniões e às experiências de vida dos adultos. Na realidade os jovens querem desenvolver os seus próprios ideais e viver as suas próprias experiências. É próprio da juventude errar, tropeçar e cair. Pois os jovens querem viver as experiências, não só ouvi-las. Esta busca constante pela diferença e por novos desafios, por parte das novas gerações, tem sido crucial para o desenvolvimento da humanidade. Também isto é algo que nos distingue das restantes espécies.              
Os valores de cidadania têm de ser vividos pelos mais novos, para além de serem transmitidos e também vividos pelos mais velhos, que têm de ser o exemplo vivo da educação. Não podem limitar-se a usar os valores passados, mas podem e devem adaptá-los para encaixar na nova realidade, no mundo atual. Mas renovação continua a ser diferente de destruição, estas duas ideias não combinam. Os valores que hoje os jovens possuem podem parecer diferentes mas têm o mesmo fundamento dos valores anteriores, sendo por isso de certa maneira iguais. Para comparar, o meu pai ouvia géneros de música diferentes dos que eu ouço, mas ambos ouvimos música, a minha mãe falava de temas diferentes dos que eu falo agora, mas ambos falamos sobre a atualidade. Não serão no fundo o mesmo? Simplesmente uma repetição da história?
Também pode parecer que não se mostra o mesmo respeito pelos mais idosos como se mostrava antigamente (sendo esta outra situação de que por uns pagam todos não sendo, em todo o caso, desculpável) mas a juventude actual é aberta ao mundo, respeitosa e tolerante por aqueles que são diferentes. Esta é a geração mais tolerante, a que mostra menos casos de racismo e homofobia e hoje a violência contra as mulheres está muito mais divulgada e encontra uma fortíssima oposição. Os Direitos Humanos são hoje não apenas uma declaração de intenções. Diversas ações são tomadas para os DH serem respeitados pelo mundo fora em países e locais onde antes os poderosos atormentavam os fracos e ninguém se lhes opunha.
                Isto não quer dizer que os jovens serão assim eternamente, que viverão sempre “no momento” e que não tomem nenhumas responsabilidades. Com o passar do tempo, os jovens tornar-se-ão adultos, ganharão a sua própria visão do mundo e do que é a vida, mas até lá chegar terão de explorar e ver o que há “lá fora”. O exemplo disto é visível nas gerações anteriores, podemos ver como antigamente os nossos pais e avós não mostraram certamente o comportamento que hoje demonstram. Eles também já foram criticados pelos seus pais pelo seu comportamento, tornando isto num “círculo vicioso”, pois também as gerações vindouras serão julgadas. A experiência vem com o tempo e não será apenas isso de que esta geração necessita, tal como todas as anteriores?

                Uma juventude realizou uma revolução musical, outra o peace and love, outra ainda lutou por uma europa livre com os seus verões quentes. E a actual? Como será lembrada no futuro?

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Pena de Morte


A pena de morte é uma sanção aplicada aquando da prática de um crime, que é de tal modo grave, que encontra previsão no código penal do Estado que a defende como a forma mais justa de se fazer JUSTIÇA.
Em grande parte do planeta, mesmo em alguns Estados de Direito ditos “civilizados” a pena de morte é legal. Certos crimes são considerados tal afronta à vida e à justiça, que de acordo com a legislação interna desses Estados, apenas a pena de morte faz justiça à violação do mais elementar Direito do Homem, o Direito á Vida . Porém, estará esta forma de pensar correta?
Um dos crimes que traz mais consenso em todo o planeta no que toca à prática da pena de morte, é o crime de homicídio. Tal crime é considerado um atentado à Humanidade, sendo assim, certos Estados não se importam, de aplicar ao criminoso tal destino. Mas não terá este entendimento, uma ponta de ironia?
Condenar alguém, que realiza um ato condenável e desprezível a todos os níveis, ao mesmo destino que aquele aplicou a outro, não nos torna iguais (ou até piores) que aquele ? Um crime pode ser cometido por vários motivos. Ódio, dinheiro,disturbios mentais, ou até mesmo prazer. Pode ser cometido a sangue quente ou ser premeditado e de várias formas. E para qualquer uma dessas vertentes, em alguns Estados de Direito ,mediante o veredicto do julgamento, a pena de morte pode ser aplicada!
Imaginemos o seguinte cenário. Um individuo é preso por agredir e balear um empregado de balcão de um café, motivado por uma desavença entre ambos no momento. A pessoa, ao cometer este crime, apesar de o fazer de uma forma sã e consciente, foi motivada pelo calor do momento, e provavelmente, se tivesse a oportunidade de voltar atrás, agiria de outra forma. Apresentado a julgamento, o individúo é condenado a pena de morte, sendo posteriormente levado para uma sala (ou direi, montra, tendo em conta que é permitido o visionamento pelas familías do criminoso e da vitima) onde ser-lhe-á administrada uma dose letal de quimícos, que provocará a sua morte.
Analisando o caso supra citado, não terá mais malvadez, a “aplicação da justiça” do que a injustiça e violação da lei por si mesma? Pois, o criminoso tirou a vida a outro ser humano, mas fê-lo , num momento em que estava adulterado pelo sentimento de raiva, algo que não justifica o crime mas que comparativamente com o Estado, que representado pelo carrasco, o faz com a maior frieza e deliberação, pode provocar sentimentos de benevolência e alguma comiseração para com o autor do crime . Não será o Estado mais sádico? Não ultrapassará isto qualquer nivel que a maldade humana pudesse atingir?  A Lei de Talião , “olho por olho, dente por dente” servirá de facto os fins da justiça?
É compreensível que os familiares e amigos da vítima pretendam ver justiça ser feita, mas não serão a ostracização da sociedade e a prisão, suficientes? É necessário punir os que infringem a lei, porém penso que passar o resto da vida privado de liberdade é já pena suficiente. A execução do autor do crime não trará a vítima de volta, e estando este já enclausurado perpétuamente, não será necessária nem (ou pelo menos não o deveria ser) aprazível, a sua execução.
Outro aspeto que deve ser tido em consideração é o erro da justiça. Como tudo o resto, o sistema de justiça também tem as suas falhas (senão não seria este composto por Homens), e dessa forma, tais erros podem e devem (pelo menos tentar) ser remediados. Quando um inocente é julgado e condenado a pena de prisão, perante o erro de justiça, e apesar de não ser possível devolver o tempo que o mesmo passou injustamente encarcerado, pode o Estado minimizar os danos causados e  indeminizar e iniciar um processo de re-inserição na sociedade ao sujeito em questão, que é a nova vítima. Mas, aplicando-se a pena de morte ao invés do encarceramento ,o ato é irreversível, e a indemenização a atribuir , agora aos familiares do condenado/inocente, ficará sempre áquem do valor de uma vida humana. Sendo um inocente morto pelo sistema criminal, não poderá o Estado ser considerado também,um potencial homicida? E se sim, quem penalizará o Estado? Um exemplo disso ocorreu nos Estados Unidos, em 1983. Carlos Luna foi injustamente acusado pelo homicídio de Wanda Lopes e condenado à morte. Em 2006 foi realizada uma investigação, da qual se concluiu a inocência de Carlos Luna.
É deplorável que em países ditos “desenvolvidos”, como por exemplo em alguns estados dos EUA, seja admitida a pena de morte, algo tão bárbaro, próprio da Idade Média.
Atrevo-me a citar a Amnistia Internacional, no que concerne a este assunto:


“Porque é que há Estados que matam pessoas que mataram pessoas? Para provar que matar pessoas está errado?”

Totalitarismo: felizmente destinado a falhar

Desde o nascimento daquilo a que chamamos “humanidade”, houve sempre a necessidade de ter alguém em controlo que gerisse todos os outros. Atualmente, na civilização ocidental, predominam regimes democráticos. Porém, até chegarmos a este ponto de democracia, a humanidade percorreu uma montanha russa política entre baixos não democráticos, subidas revolucionárias e pináculos liberais.
            Previno: não assumo qualquer posição política no meu discurso; decidi que não o faria até saber o suficiente sobre a política (ancestral e atual) de modo a possuir a capacidade de julgar, comentar e escolher. Porém, tendo, inevitavelmente, algumas opiniões definidas acerca do tema afirmo: sou contra os regimes totalitários.
            Por um regime totalitário entendo a existência de uma organização governamental em que os poderes de administração estão concentrados numa pessoa ou num grupo de pessoas com semelhantes ideais. Deste modo, não há qualquer restrição à autoridade governamental.
            Condeno esta organização governamental pois, em primeiro lugar, creio que em qualquer tipo de organização, um dirigente tem de ser eleito consoante a votação do povo que constitui essa mesma organização (no caso desenvolvido, o povo de um país). Isto é, enalteço o sufrágio universal, sem qualquer restrição (sexo, raça, entre outras) senão a idade. O dirigente de uma organização tem de representar os membros e fazer da voz do povo a sua voz. Tal não acontece num regime totalitário: as vozes alheias são ignoradas, a única que predomina é a voz do indivíduo ou conjunto de indivíduos que dirigem quase sempre de forma tirana, o povo.
            Para contrariar este argumento pode ser dito que também há descontentamento do povo em relação aos seus dirigentes em países democráticos. Isso será inevitável; seja pela divergência do povo ou pela incompetência dos dirigentes, nunca haverá uma total concordância e muitas vezes a voz dos dirigentes democratas não é a voz do povo que representam. No entanto, algo é certo: foi, de facto, esse povo que colocou os ditos dirigentes no poder. Não digo que o povo terá culpa de consequentes conflitos políticos, sociais ou económicos que decorram da incompetência dos dirigentes eleitos, mas eles foram, efetivamente, eleitos pelo dito povo de forma “legítima”.
            Para além disto, considerando que nos regimes totalitários há restrição das liberdades individuais, podendo inclusivamente haver discriminação social, política ou económico, há violação dos direitos humanos. Mesmo que esqueçamos a consideração objetiva dos direitos humanos, há violação da dignidade do ser humano. É a dignidade do ser humano que separa o Homem de um mero ser animado. Qualquer dirigente que execute esta transformação intrínseca desrespeita da forma mais deplorável o seu povo, não merecendo de todo o cargo que ocupa.
            Uma forma desta discriminação e infração dos direitos humanos é o favorecimento de determinadas classes, normalmente as que já são, por natureza, privilegiadas, relativamente às outras. Isto é equiparável a termos uma mãe ou um pai que favorece um dos filhos. Tal como estes “pais” não são adequados para a sua função, os dirigentes governamentais não são de todo aptos para o seu cargo.
            Pode ser dito que os estados democratas também têm favorecimentos sociais sobre a forma de subsídios e outras medidas sociais. Porém, estas medidas servem para minimizar diferenças sociais, não para as criar. Se um pai ajuda mais um filho com dificuldades do que outro que não as tenha, não está a ser “mau pai”, está a tentar que ambos estejam ao mesmo nível.
           
Ao longo da história encontramos exemplos de tirania política e revoltas contra a mesma. No século XVIII, os franceses revoltaram-se contra um rei absoluto preso no Antigo Regime, uma Bastilha de pessoas que eram silenciadas por destoarem, uma corte solene dispendiosa, um regime que favorecia os aristocratas e se suportava no infeliz povo. E foram, consequentemente, declarados os direitos humanos e dado ao povo liberdade. No início do século XX, os russos revoltaram-se contra um Czar detentor do melhor sentido de humor: suportava um país agrícola nos trabalhadores do campo, no entanto, estes tinham condições deploráveis em que qualquer tostão que vissem era rapidamente transferido para os bolsos dos latifundiários. Até Portugal se revoltou contra a monarquia e instituiu a república. A história prova, assim, que nenhum regime totalitário é promissor e que acaba por desabar.
Pode ser dito que todas estas revoluções tiveram consequências nefastas: em França passou a dominar o terror de Robespièrre e mais tarde Napoleão Bonaparte; na Rússia vingou Estaline, também opressor tirano totalitário (relembro que a eventual utilidade do Exército Vermelho só decorre de divergências entre ex-aliados Estaline e Hitler). Em Portugal instala-se uma república no mínimo problemática e uma consequente ditadura Salazarista. Trata-se da montanha russa política que mencionei anteriormente: a humanidade, pela imperfeição do ser humano, terá sempre tendência a problematizar o ideal e instaurar o tóxico. Sucede-se que quando o povo está revoltado e sente a necessidade de ser ouvido, acaba por confundir os próprios desejos e as vozes comunitárias com a sua. Haverá sempre alguém que veja na decadência uma oportunidade de ascensão. Isto passa pelo aproveitamento da vulnerabilidade que o povo adquire em tempos de mudança. Esta situação não se afasta muito da propaganda que Hitler infligiu numa Alemanha do pós-guerra humilhada e em complicações económicas da grande depressão. Recomenda-se cuidado e análise sistemática e, aqui, a individualização do povo em seres humanos racionais de opiniões divergentes.
Apesar das eventuais consequências nefastas das revoluções referidas (que acabaram, inclusivamente, por serem atenuadas), em todas delas há raios de esperança que se propagaram beneficamente até a atualidade: a implementação dos direitos humanos, a instauração da república em Portugal (à qual regressou após a ditadura) e ideais de valorização da igualdade do socialismo russo (admito existir essa luz nos conceitos marxistas).
Para além de tudo isto, defendo categoricamente a paz como a mãe da estabilidade. Baseando-me na história, todo o totalitarismo origina um consequente conflito armado (revoluções apresentadas, segunda guerra mundial, entre muitos outros), originando causalidades eminentes que perturbam, segundo o meu raciocínio, o equilíbrio da vida, ainda que esta seja subjetiva.


Em suma, nego o totalitarismo pela infração dos direitos humanos, pelo contraste exponencial entre o dirigente político e o povo que deveria representar, pelo silenciamento do povo que sustenta o próprio país, pela discriminação social tirana recorrente no totalitarismo, pela iminente perturbação da paz que origina e pela tendência que tem a falhar por inaptidão. Que se ergam dirigentes, mas que se ergam por escolha do povo e que trabalhem em função do mesmo (a utopia).

Contra o maltrato de animais

Sou contra as pessoas que maltratam os animais ( domésticos ), que os fazem sofrer, que os abandonem, ou seja que não mostrem o respeito que eles merecem. Qualquer animal merece o respeito do ser humano e quem não se sente com capacidade para tal não deveria ter o direito de os ter. Um animal não é um objeto que se possa deitar for ou maltratar quando, simplesmente, já não se quer ou não se tem paciência. 

Ainda bem, que no nosso país, saiu na semana passada, uma lei que os protege. Quem maltratar os animais já pode ir preso. É um projeto-lei que criminaliza os maus tratos aos animais.
É necessário que as pessoas tomem consciência de que os animais também sofrem e não merecem os abusos e maus tratos por parte das pessoas.
Felizmente, também temos centros de abrigos que ajudam e os protegem e por vezes até os salvam de situações criticas.

Os maus tratos devem ser punidos com severidade. As pessoas pensam que um animal não sofre, não sente medo e fome, estão errados. Os animais sofrem, porque "não podem falar" e não podem denunciar, mas "nós homens" podemos ajudar, não os maltratando e criar leis para aqueles que insistem em magoa-los.

Ainda esta semana vi na televisão uma reportagem á cerca da historia da vida de um cão. Inicialmente trágica ( pessoas más que o ataram a uma linha de comboio onde perdeu uma perna) e felizmente comum final feliz, foi salvo e acolhido por uma família que o trata com o respeito e carinho que merece. Uma outra historia, foi de um cão que foi atrelado a uma carrinha enquanto a carrinha andava. O cão foi deixado para trás com ferimentos graves, mas foi encontrado e acolhido num centro hospitalar veterinário e adotado. 

Conclusão. Devemos, acima de tudo, tratar os animais com respeito, eles também são merecedores de direitos, tais como, o de não serem maltratados.

Tópico de Discordância - As Ações Contraditórias da Igreja Católica

A religião sempre fez parte da humanidade. É inegável o quanto influencia um país, os seus costumes e a forma como os seus crentes vivem. Remonta até ao início do aparecimento das primeiras civilizações e continua a desempenhar até hoje, um papel fundamental na sociedade. Variam de continente em continente, de país em país, mas todas têm o mesmo objetivo: tornar o Homem num ser melhor, a transformação moral do individuo!

Centrar-me-ei na Igreja Católica, que prega a religião na qual creio/acredito, o Catolicismo. Segundo a Igreja Católica Deus é o criador de todas as coisas na Terra e mandou o seu filho Jesus Cristo, que se sacrificou por “nós”, para nos transmitir a sua palavra de amor. Ao longo do tempo, essa “palavra” tem sido mal interpretada ou mal transmitida pelos os que são responsáveis de o fazer, os representantes da Igreja. Terá a Igreja Católica sempre agido de acordo com o seu objetivo? Não! E muitas vezes essa má interpretação/transmissão levou a gravíssimas consequências. São vários os exemplos.

Ao longo da história pudemos assistir múltiplas vezes à imposição dos ideais católicos sobre a civilização. Durante a Idade Média, a Inquisição não passou de  uma perseguição por parte da Igreja que resultou em inúmeras mortes, obrigando as pessoas a viverem numa era de constante medo. A maior parte das vítimas eram acusadas injustamente, sendo julgadas e executadas das formas mais vis possíveis, em plena praça pública (nos chamados autos de fé). É vergonhoso! Bastava pensar de maneira diferente, ser de outra religião, ter uma orientação sexual diferente daquela que era considerada “normal” ou simplesmente o vizinho do lado apontar-nos o dedo e dizer que éramos praticantes de bruxaria, que éramos logo, e desculpem a expressão, atirados para a fogueira para virar  frango de churrasco. Pegando no sermão de St. António aos peixes “... qual será, ou qual pode ser a causa esta corrupção? Ou é porque o sal não salga, e os Pregadores não pregam a verdadeira doutrina... ou é porque o sal não salga, e os Pregadores se pregam a si, e não a Cristo”.
Concentrava em si mesma a autoridade para assuntos religiosos e da natureza, autoridade a qual todos se deviam submeter sob ameaças de terríveis punições. A Igreja Católica era até ao Renascimento, detentora de todo o conhecimento científico, impunha que era a instituição que definia o que era a verdade sobre todos os assuntos. A ideia de que a Terra se encontrava no centro do Universo e que todos os planetas giravam à sua volta (Teoria Geocêntrica) ou a ideia de que a Terra era quadrada e que chegando às suas extremidades, caímos para o fim do mundo, eram considerados dogmas. Galileu Galilei é caso mais famoso de atrito entre um pensador e a Igreja Católica, que ao defender a Teoria Heliocêntrica, o Papa obrigou-o a renegar as suas afirmações.

Mas não é preciso “viajarmos” tão longe no tempo para verificar tamanhos atos condenáveis. Atualmente, são muitos os casos conhecidos de padres que abusam sexualmente de crianças ou que quebram com frequência os seus votos de castidade. Não é a Igreja Católica, a qual transmite a palavra de Deus, deveria dar o exemplo à sociedade? Agora numa linguagem menos formal, não é desmotivante quando se vai uma missa ouvir um fulano a impingir-nos determinadas formas de agir quando sabemos que ele pelas costas faz exatamente o contrário?

Também sou contra opinião da Igreja sobre questões ligadas à sexualidade, ao conceito de alma e ao valor de vida. João 3.16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna“. Se Deus nos ama a todos de igual forma, porque é que, por exemplo, a Igreja é contra a adoção por parte de homossexuais? Como é que a orientação sexual é um fator determinante para facto de duas pessoas desejarem proporcionar a uma criança um ambiente estável, com amor e carinho?

Estas ações não só são repreensíveis como também afastam os seus fieis! Algumas das controvérsias já foram resolvidas, em parte, solucionadas através do reconhecimento por parte da Igreja Católica de que erros graves foram cometidos pelos seus membros. No Jubileu do ano 2000, o Papa João Paulo II pediu perdão por tais erros.


O objetivo da verdadeira religião é o de dar esperança. Tornar o homem num ser melhor, capaz de amar o outro independentemente das diferenças que os fazem convergir, que entende que estamos aqui de passagem e que a nossa felicidade real reside naquilo que fazemos de bom agora para termos um futuro de amor, pois quem semeia o mal colherá o mal e quem semeia o bem colherá o bem. Não será nisso que a Igreja Católica se deveria focar?


Educação nas escolas

Sou a favor que na educação, nas escolas, se deva promover o interesse no aluno, ou seja, de modo a promover a auto-estima, a autonomia, o desenvolvimento das capacidades cognitivas ( do pensamento), a escola/professor deverá proporcionar ao aluno atividades interessantes, usar métodos atrativos (filmes, jogos, visitas de estudo, ...), fornecer informações, tais como, textos, livros, questionários. Incentivar ao relacionamento em grupo de modo a interagirem uns com os outros e assim facilitar a comunicação e o dialogo, incentivar a pensar o pensamento ( pensar no que vamos dizer).
A escola deve ser um local onde possamos usar a imaginação, o pensamento e adquirir conhecimentos, para uma vida futura.

Texto argumentativo

O Desinteresse do Direito ao Voto por Parte dos Jovens

No site do Governo de Portugal está: “O Voto é a forma encontrada pelos regimes democráticos para os cidadãos exprimirem as suas escolhas políticas, sociais ou morais. Neste texto vou criticar o desinteresse dos jovens em relação ao direito ao voto. Após o 18º aniversário qualquer cidadão português pode e deve votar.
Se votar é um direito porque não usufruir dele? Hoje em dia é considerado uma ”seca” prestar atenção as noticias ou interessar-se por questões relacionadas com política. Talvez por este desinteresse os jovens não votem.
Durante anos Portugal viveu num regime opressivo, neste tempo a opinião do povo não tinha valor. Após o 25 de Abril Portugal mudou e o voto passou a ser um direito do povo português. Houve tanta luta pelo direito da palavra e agora como é algo adquirido não se dá valor. As mulheres lutaram anos pelo direito ao voto e pela igualdade dos sexos, hoje que têm esse direito não se interessam.
Na minha opinião ao não votar estarei a desrespeitar e ignorar todos os que lutaram para que hoje o pudéssemos fazer.
Quando alguém se justifica e diz que não vai votar nem se interessa pela política porque os representantes do governo não fazem nada a favor a não ser deles próprios, na minha opinião, é errado. Ao não votar não pode demostrar o seu descontentamento. Se votar em branco compreende-se que não é a favor de nenhuma das opções.
Pode afirmar-se que ao não votar estou a exercer o meu direito de não votar pois não é obrigatório. Neste caso penso que cada um tem o direito de ter a sua opinião e que deveria interessar-se por exprimi-la. Já que o voto é dos meios mais fáceis para exprimir uma opinião deveria ser utilizado por todos os portugueses.
Este desinteresse ao voto particularmente vindo da parte dos jovens é muito comum. Penso que os jovens não têm curiosidade em relação a algo de que ouvem falar tão mal. Todos os dias se critica o governo e os seus representantes, não estou a afirmar que não é correto. Pelo contrario, quero reforçar que ao ouvir estas críticas os jovens deveriam interessar-se em saber as suas causas. Desta maneira poderiam formar uma opinião o que infelizmente não acontece. A maioria dos jovens não tem uma opinião formada acerca dos assuntos relacionados com a política. Para os jovens é aborrecido e muito trabalhoso formar uma opinião acerca de algo porque requer pesquisa. Talvez isto aconteça porque hoje é-nos fornecido tudo sem esforço e não nos interessamos em saber mais, assim os jovens passam a ter uma cultura muito superficial. O que é prejudicial para o futuro da comunidade portuguesa.

Concluo que os jovens deveriam interessar-se no máximo de assuntos, deste modo estariam a contribuir para a formação de uma geração mais culta. Gostaria que a minha geração no futuro não fosse conhecida como as geração dos computadores, dos telemóveis e do facebook. Talvez este interesse comece no voto. Se um jovem se interessar pelos seus direitos talvez passe a interessar-se por outros assuntos.

Pena de Morte

Eu sou contra a pena de morte por vários motivos, mas essencialmente porque acho que ao retirarmos a vida a um criminoso somos nós também assassinos. Existe a máxima que diz todos termos direito à vida, e por isso para mim mesmo que tenha sido cometido um crime horrendo o castigo não poderá passar por retirar a vida a alguém. Eu acho mesmo que o pior castigo é manter esse criminoso privado de liberdade, em casos de crimes horrendos devem ser julgados e cumprir a pena de prisão perpétua, com trabalhos duros e difíceis para os castigar verdadeiramente, sem nunca poderem viver uma vida em pleno, com liberdade.
Bem sei, que é fácil falar quando algo horrendo não nos tocou, isto é quando não se viveu de perto uma situação de homicídio, violação, pedofilia, etc…mas não podemos nunca igualar-nos ao criminoso, não vamos nós também retirar a vida a alguém, mesmo se estivermos muito revoltados e traumatizados, devemos antes castigar e fazê-lo viver muitos anos em sofrimento.
Por outro lado, sabemos que em muitos estados que consagram a pena de morte, já aconteceu haver erro humano no julgamento das provas e de determinadas pessoas terem sido condenadas à morte e estarem inocentes. O problema é que o erro é irreparável pois já não se pode devolver a vida.


Em conclusão, penso que a pena de morte é muito\ pouco para quem cometeu crimes horríveis, penso que o melhor é castigar essa pessoa ficando vivo e sofrendo castigos para que pague pelos crimes cometidos, por outro lado ao condenarmos à morte somos nós também assassinos, e por último há casos em que são cometidos enganos, e inocentes têm morrido e depois não há forma de corrigir uma sentença tão cruel e definitiva. A pena de morte não é um bom castigo, porque um criminoso que seja condenado à morte percebe que até é melhor morrer do que ficar vivo dia após dia com castigos severos, com um sofrimento prolongado. Nestes casos, é bom que fique vivo e que sofra para que se lembre todos os dias do sofrimento que causou a outros.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Texto Argumentativo: A desigualdade dos direitos entre sexos

Ainda que a igualdade dos direitos entre sexos esteja consagrada na maioria das constituições e na Carta dos Direitos Humanos, é possível verificar um grande desequilíbrio dos mesmos em termos práticos. Sem dúvida que, ao refletir sobre este assunto, pensamos imediatamente na discriminação das mulheres, mas na verdade existem também vários direitos que são negados aos homens.

Creio que, aquilo que mais salta à vista quando se aborda este tópico, são as desigualdades dos direitos em relação ao emprego. Segundo os estudos estatísticos, em Portugal, o número de mulheres que frequentam o ensino superior e têm doutoramentos ultrapassam o de homens, desde 2008; porém existem menos mulheres empregadas no nosso país, e o salário daquelas que têm emprego sempre foram inferiores ao dos seus homónimos masculinos (ou seja, ao dos homens que ocupam o mesmo cargo).
Efetivamente, no caso de um homem e de uma mulher se candidatarem para ao mesmo emprego, com as mesmas qualificações, o homem tem vantagem à partida. Na maior parte das vezes, os empregadores escolhem empregados do sexo masculino.
Para além disso, é possível observar que, por norma, o salário de uma mulher é inferior ao de um homem. Mais uma vez, tomemos como exemplo dois indivíduos de sexos opostos que tenham o mesmo emprego (ou seja, ocupem o mesmo cargo, tenham as mesmas qualificações e a mesma carga horária). Seria de esperar que, neste caso, a remuneração fosse igual para os dois indivíduos, correto? Mas, infelizmente, não acontece assim: a mulher recebe usualmente menos que o homem.
Mas porquê? Não deveriam duas pessoas igualmente qualificadas receber o mesmo? Afinal, qual é o critério usado para a atribuição do salário? Para além de ser discriminação legal e social, esta diferença acaba por representar a desvalorização do trabalho realizado, visto que o pagamento é inferior pelo mesmo trabalho. Dois indivíduos que efetuem o mesmo trabalho, com a mesma qualidade, têm direito a receber uma remuneração igual pelo mesmo.
Para encerrar o tema da desigualdade relativamente ao emprego, só me falta referir a exclusividade de alguns empregos (por outras palavras, aquilo que são trabalhos “feitos apenas para” mulheres ou homens). Apesar de hoje em dia já não existirem (legalmente) empregos que aceitem apenas indivíduos de um género, continua a existir  preconceito acerca de alguns trabalhos. É o caso dos construtores civis e dos educadores de infância. Como é evidente, não existem leis que impeçam uma mulher de ser construtora civil, nem um homem de ser educador de infância, contudo é muito raro encontrar um destes casos. Para além de existir preconceito da sociedade de que a construção civil é um trabalho exclusivamente para homens e que as mulheres não devem sequer candidatar-se, acontece também que, muitas vezes, elas mesmas evitam tentar empregar-se na área por saberem que não serão aceites. E existe ainda outro fator (que, creio eu, acaba por ser um maior empecilho para os homens), que é o medo de serem julgados nos seus meios sociais, por terem um emprego que “não é adequado para homens”.
E aproveito agora para retomar o assunto que referi no principio: a negação de certos direitos aos homens. É verdade que não é tão visível e óbvio como o desrespeito dos direitos das mulheres mas, na nossa sociedade, o homem é privado a um dos direitos mais básicos e importantes (na minha opinião): o direito à família.
No meu entender, o papel do homem (ou do pai) na educação dos seus filhos é desvalorizado, e geralmente todo o dever e mérito do desenvolvimento de uma criança é atribuído à mãe. Podemos observar também que são poucos os casos de pais que abandonam o seus empregos para cuidar dos filhos (ao contrário das mães); mas eu acredito que isso se deva, em grande parte, à pressão social que é exercida sobre o homem, e à própria educação dos ditos homens que, desde sempre, lhes ensina que ficar em casa e cuidar dos filhos é “coisa de mulher”, e que é o homem que tem de ganhar o dinheiro para a casa.

Por exemplo, aos olhos da nossa sociedade, a situação de um pai ser ausente (ou seja, que quase não está me casa e não participa pouco na educação do filho, geralmente por motivos de trabalho) é considerada normal e até nobre (pois está a trazer dinheiro para a casa, como é o seu “dever”), e uma mãe na mesma situação é acusada de negligenciar os filhos ou de ser uma carreirista.
Do mesmo modo, os direitos do homem são vulgarmente negados durante o divórcio ou, mas especificamente, durante a distribuição da custódia dos filhos. É visível que, quase na totalidade dos casos, a custódia é entregue à mãe, independentemente do pai ser mais capaz ou responsável ou do comportamento ou postura da mãe perante os filhos.
Não é também esta uma forma de discriminação e violação dos direitos? Porque é que o homem tem menos direito aos seus filhos e à sua família do que a mulher?
Porém, alguns dos direitos do homem estão presentes nas leis, mas são ignorados na prática. Como é o caso da licença de paternidade, que existe legalmente no nosso país, porém muito raramente é possível ser utilizada. O que significa que, mesmo estando consagrado na constituição, o direito de permanecer com os filhos durante um certo período após o seu nascimento ainda é negado aos homens.
Depois de conseguirmos entender que a igualdade de direitos para ambos os sexos não é respeitada na prática da lei, podemos ainda falar do preconceito social que impede e limita comportamentos e posturas de todos os indivíduos. Um dos exemplos mais simples, é a negação da força da mulher e da fraqueza do homem, sendo que a mulher é ensinada desde que nasce para ter “atitudes femininas”, para não dizer ou fazer certo tipo de coisas, e os homens crescem a pensar que os sentimentos são fraquezas, e as fraquezas não são aceites para (, assim como são ensinados,) o “sexo mais forte”. Também posso nomear a tão famosa frase “correr como uma menina”, que é um espelho ótimo das restrições comportamentais que acabam por ser impostas ao longo da vida.
Concluindo, esta não é uma luta que se possa esquecer ou menosprezar. É necessário que, assim como nas leis, a igualdades dos direitos seja praticada no nosso dia a dia. Ninguém merece ser prejudicado pelo seu sexo; e essa é uma ideia que precisa semeada na nossa sociedade.

Para ajudar nesta luta, as Nações Unidas lançaram recentemente uma campanha chamada HeForShe, que visa consciencializar toda a gente de que este problema se mantém presente na nossa sociedade.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Próteses e Implantes: Salvação ou Afronta?

Através de anos de investigação e imaginação conseguiram-se alcançar diversas tecnologias e inovações que nos melhoraram a vida. Onde antes apenas havia sonhos, passaram a ideias em papel e é agora possível obter objetos reais e concretos. Entre estes encontra-se uns dos mais importantes avanços nos campos da Engenharia Biomédica: as próteses e implantes. Estas invenções são capazes de “corrigir” o melhor possível certas desvantagens e incapacidades que atormentam muitas pessoas, tentando providenciar-lhes melhor qualidade de vida, pessoas que nascem com alguma deficiência motora que as incapacita de qualquer modo, deveriam ser capazes de viver sem esses obstáculos.
Mesmo havendo uma grande quantidade de pessoas que já nascem com estas desvantagens, muitos são também os desafortunados que sofreram acidentes que os deixaram marcados para a vida. Estes implantes e próteses podem, não só providenciar, mas também restituir qualidade de vida a todos esses homens e mulheres. De entre estas próteses podem distinguir-se os mais comuns deles todos, as pernas e braços artificiais. Através da investigação, no nosso futuro, poderemos ser capazes de distribuir estas próteses por todo o mundo para que ninguém esteja em desvantagem. Até é possível vir a haver dessas próteses controladas por um computador e serem, deste modo, capazes de obedecer a certas ordens e, assim, derrubar as barreiras da invalidez.
Outro género de implante que tem causado alguma polémica ultimamente tem sido o Implante Coclear, um avanço de tecnologia capaz de devolver a capacidade auditiva àqueles que a perderam, ou nunca chegaram sequer a tê-la. Este pode também ajudar a pessoa (habitualmente jovem) a obter capacidades linguísticas e a conseguir reconhecer diversos sons ambientais e aprendem também a compreender e emitir palavras.
Provando assim que o objetivo principal de todas estas criações é melhorar a qualidade de vida ou devolvê-la às pessoas. Com o tempo, a variedade irá aumentar, assim como os preços se tornarão mais acessíveis. Todos estes avanços abrem novos caminhos por descobrir no mundo da Ciência, permitindo a inovação. Isto cria também novas oportunidades de investigação e emprego.
Pesando os argumentos percebemos que as Próteses e os Implantes Médicos podem vir a ser muito mais avançados e seguros no futuro, mas apenas se investirmos em tal. E muitas pessoas sairão muito beneficiadas se essas ações forem tomadas.

Co-adoção

     A co-adoção é quando dois casais do mesmo sexo estão casados ou vivem em união de factos, exercendo um deles responsabilidades parentais em relação a uma criança, por via de adoção.
    Eu estou a favor da co-adoção, pois na minha opinião casais homossexuais têm tanto direito a ter filhos como os casais heterossexuais, não devendo ser assim postos de parte na sociedade.
     Um casal homossexual pode fornecer a uma criança, uma vida tão saudável e um bom desenvolvimento como um casal heterossexual visto que um dos aspectos essenciais ao desenvolvimento de uma criança é terem a atenção e o apoio necessário do casal com que se encontram.
     Um estudo psicológico, provou já que a adoção de uma criança por um casal homossexual, não influencia a sua orientação sexual.
     Um exemplo da co-adoção foi Elton John que juntamente com o seu marido adotou uma criança, dando a esta o que ela necessita como carinho e atenção.
     Após a abordagem de todos este pontos, pode se ver assim que desde que a relação da criança com o casal seja positiva, a co-adoção é algo que não tem qualquer problema.

domingo, 5 de outubro de 2014

Eutanásia, uma escolha

Será que uma pessoa nos seus últimos momentos de vida, deverá permanecer reservada na sua dor ou descansar a sua alma? Morte. Uma palavra que desperta o medo nas pessoas, é considerada tão compreensível como inevitável e ninguém ainda foi capaz de dar o testemunho do que ocorre depois dela. Nasce por isso nas pessoas uma espontânea necessidade de se viver a vida tirando dela o maior proveito e conforto. Mas quando chega o fim da vida esse conforto parece desaparecer. A eutanásia nasce como uma possível solução.
Segundo as origens gregas significa “Boa Morte” ou “Morte sem dor”. A sua prática resume-se ao doente terminar com a sua vida quando alcança um limite de sofrimento físico ou psíquico. Em algumas culturas é interpretada como um ato de homicídio.
Se tem como fim a realização da vontade da vítima será correto designar-lhe de crime? A aceitação da eutanásia parte do princípio da mentalidade humana e não do que é correto ou incorreto. Existem dois lados nesta política: o lado do grande valor da vida vendo-a como um dom singular e por isso é necessário protege-la ao máximo, e o lado do princípio da autonomia e da escolha própria. O termo eutanásia é muitas vezes confundido pelo “morte por compaixão” ou “morte prévia” quando na verdade o mais correto é “morte voluntariamente provocada em resposta a um consciente e insistente pedido da pessoa”.
Em situações de um estado acelerado de doença grave ou terminal cuja cura ainda não tenha sido encontrada ou até mesmo quando os recursos financeiros não são suficientes não é justo o doente prolongar a sua vida só para encarnar a sua posição no mundo. Se o seu sofrimento atingir o ‘intolerável’ não faz qualquer sentido prolongar o que acabou há muito tempo. Não pudemos chamar de Eutanásia o recurso a doses elevadas de medicação ou analgésicos em que a intencionalidade não é causar dano mas sim a prática de um alívio de sofrimento. Ou até mesmo a situações de coma, estados demenciais avançados em que os doentes não têm capacidade de exprimir um desejo ou vontade.
Enumeras vezes um pedido de Eutanásia é um apelo que não quer sofrer, que não quer ser um peso ou um fardo para os seus ou a não querer estar sozinho no momento da morte. Se o doente insistir na questão e se no momento da decisão estiver num estado considerado aceitável é dever do médico ou de qualquer profissional de saúde proporcionar os cuidados médicos adequados de forma a realizar o pedido do doente para possibilitar um seu último conforto.
Em suma a Eutanásia é em Portugal interpretada como um tema Tabu do qual as pessoas em geral não gostam de falar defendendo expressões como “A esperança é a ultima a morrer” ou “morrer é a ultima etapa da vida” tornando-a por isso ilegal no nosso país. Enquanto não existirem cuidados às necessidades específicas das pessoas e enquanto forem pouco acessíveis e poucos disponíveis à população em termos económicos ou geográficos, Portugal não se encontra preparado para pronunciar sobre esta matéria. Enquanto a Eutanásia não for vista como uma forma de ajudar a morrer e como um ato de amor e de enorme coragem muitos serão os opositores.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Texto Argumentativo – A adoção homossexual

Em Portugal, um país que se intitula democrático, existem desigualdades perante a lei. Exemplo disso, é o facto dos direitos dos homossexuais não serem os mesmos que os dos heterossexuais.
A adopção de uma criança é permitida para os heterossexuais e não para os homossexuais. Assim irei defender a tese que os homossexuais têm os mesmos direito que os heterossexuais, isso inclui o direito a adoptar crianças.
Em primeiro lugar, de acordo com o artigo 13 da Constituição Portuguesa, ninguém tem mais direitos perante a lei, por ser de uma raça diferente ou por ter outra orientação sexual. Isto prova que o nosso país não cumpre a sua constituição.
Não será preferível uma criança ser adoptada por pais homossexuais, que lhe ofereçam amor e carinho do que ficar numa instituição onde não têm a atenção e o amor que merecem (já que a quantidade de crianças adoptáveis é bastante elevada)?
Os homossexuais deviam ter o direito a adoptar uma criança visto que, a meu ver, não iria trazer nenhuns problemas, pois permitindo-lhes a adopção não só torna as gerações futuras menos homofóbicas como também permitem que crianças e homossexuais sejam felizes.
Os homossexuais já são vítimas de tantas injustiças, porque não terem o direito de, apesar da sua orientação sexual, poderem educar e dar amor a uma criança, de constituírem uma família?  
De certo, uma criança não se irá questionar sobre se tem dois pais ou duas mães, dado que o que ela quer é ter uma família que lhe dê amor e carinho.
Há quem defenda que essas crianças vão ser descriminadas na escola.
Relativamente a isto, eu diria que não existem soluções perfeitas, a sociedade é constituída por pessoas, e como tal, somos confrontados com diferentes atitudes comportamentais. Sou da opinião, de que devemos correr o risco. Acima de tudo, o mais importante é a criança ter uma família e ser amada.
Um dos problemas mais controversos da adopção é a probabilidade de as crianças poderem vir a ser homossexuais. Defendo que, a criança não vai decidir a sua orientação sexual em função da dos pais adoptivos porque é uma escolha livre e pessoal independentemente daquilo que vêem no seio familiar.
 Na ausência de modelos quer masculinos quer femininos, a criança elege um modelo do sexo em falta. O exemplo da criança que fica sem pai e começa a viver só com a mãe, neste caso esta criança irá buscar o modelo masculino a outro membro da família ou da sociedade com que convive diariamente.
O Estado gasta todos os anos milhões de euros com as crianças internadas em instituições. Se a adopção homossexual fosse permitida, este custo seria bastante reduzido, seria certamente uma medida aplaudida nos dias que correm.
 Os homossexuais são cidadãos, cumprem da mesma forma os seus deveres como tal, pelo que devem ter os mesmos direitos que os heterossexuais e no caso o direito de adoptar crianças.

Em conclusão, um casal homossexual será capaz de garantir a uma criança um ambiente familiar, harmonioso e afectivo, indispensável ao seu desenvolvimento equilibrado como ser humano.