quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Tópico de Concordância

Eu concordo com as corridas de touros em Portugal

  

  Eu acho que as corridas de touros sendo já uma tradição muito antiga em Portugal não deviam acabar pois fazem parte da identidade do país e contribuem significativamente para o seu desenvolvimento, através dos lucros gerados no setor do turismo e em muitos outros.
  Os touros utilizados nas touradas são criados em ganadarias, onde são bem cuidados, garantindo assim a continuidade da espécie do touro bravo, e ao contrario dos animais criados para consumo humano que são criados com poucas condições os touros apenas sofrem durante pouco tempo e morrem com dignidade após terem sido levados para fora da arena mostrando assim a virilidade da sua raça a todos os espectadores que assistiram ao espetáculo. 
  Na sociedade em que vivemos cada um tem o direito de ver o que o entretém e quem não gosta apenas tem que respeitar a opinião dos outros visto que ninguém e obrigado a ver as corridas de touros.
  Segundo um estudo:
- Apenas 11% de uma amostra acha que as touradas deviam ser abolidas.
- 59% acha que são importantes devido a imagem que deixam do nosso pais no estrangeiro.
- 75% acha que são importantes para a economia.
- 65% acha muito grave o desaparecimento desta tradição. 

Texto Argumentativo

 Texto Argumentativo

Música


O que é a música? Segundo o dicionário a música é uma combinação harmoniosa e expressiva de sons; a arte de exprimir por meio de sons, seguindo regras variáveis conforme a época, a civilização etc. Será que música é só isto? Neste texto vou defender que a música é algo positivo e não um desperdício de tempo. A música sempre foi algo importante para a diferentes civilizações e as suas culturas. Atualmente a música está a tornar-se banal. Digo isto porque qualquer um pode compor desde que tenha as tecnologias necessárias. Neste texto vou defender a imfluência positiva que existe por parte da música em relação ao Homem.

Para apoiar a minha opinião devo considerar o facto de que a música sempre fez parte das civilizações quer elas pouco ou muito desenvolvidas. Antigamente eram utilizados cânticos e melodias para curar doenças ou ferimentos. Neste caso a música tem uma influencia positiva porque apesar de cientificamente não existirem provas de que a música ajuda a curar, esta tem a capacidade de dar esperança.
 A música pode despertar certos sentimentos como a alegria e a tristeza. Também é utilizada noutros tipos de arte como o cinema. Tal como no cinema a música ilustra a ação das personagens num filme, penso que no dia a dia também ilustra a vida do ser humano.
Segundo Oscar Wilde, "A música é o tipo de arte mais perfeita: nunca revela o seu último segredo." Interpretando esta frase concluo que a música não é só um conjunto de sons. Existe uma parte que não se pode definir mas sim sentir.
"Quão pouco é preciso para ser feliz! O som de uma gaita. - Sem música a vida seria um erro." – Nietzsche. Nietzsche afirma que o Homem necessita de música para viver uma vida feliz. Desta maneira comprovo que a música é algo positivo e muito importante na vida.
            Segundo a Universidade de Aveiro(UA) as crianças que estudam música apresentam melhores resultados a Matemática comparativamente às que não têm lições musicais. Quanto maior for o número de anos de aprendizagem musical melhor é o desempenho matemático, principalmente na área da Geometria. Esta investigação, envolveu a análise do percurso escolar do 7º ao 9º ano de escolaridade de 112 alunos de norte a sul do país. Comprovo cientificamente que a música afinal serve para alguma coisa.

            Concluo que todos devemos retirar proveito da música. Na minha opinião a música tem sempre uma boa influencia no Homem e considero que qualquer individuo que queira viver a via ao máximo deve interessar-se por música. Quando falo em interessar-se por música não me estou a referir a tocar algum instrumento mas sim em ouvi-la e em senti-la. Sem música a vida não teria sentido e apenas seria uma passagem. 


Ser humano - propensões primordiais para o mal

          O ser humano é uma das mais interessantes espécies, não sendo por isto superior a qualquer outra, praticamente, mas um acidente feliz da natureza e resultado de eventos quase mundanos. A única parte verdadeiramente significante do ser humano é a dimensão mental. A mente, a psique. A capacidade de raciocinar e sentir é o que separa o ser humano de todas as outras espécies.
            Porém, sendo que até o mais ideal dos sistemas tem falhas, o ser humano, espécie tão brilhante e capaz, pináculo da grandeza, não passa de uma compilação de defeitos.
            O ser humano é, para mim, naturalmente mau. Esta questão da natureza do homem é muito controversa, dado que as pessoas, pela sua bela divergência têm tendências pessoais diferentes. Porém, a natureza humana tem para mim uma raiz malévola. Acredito que ninguém se torna mau pelas circunstâncias. A única coisa que as circunstâncias podem fazer é despoletar essa natureza soturna. Lamento desiludir todos os crentes na bondade humana, mas pelo menos parcialmente, será bastante evidente que não passamos de uma luta constante entre as trevas e alguns feixes de luz, sendo que a escuridão brilha mais que a luz, independentemente do quão paradoxal possa parecer.
            Esta infeliz tese fundamenta-se sem qualquer esforço por si própria. As marcas da maldade humana são mais do que evidentes. Elas marcam de escarlate a história. É triste mas a guerra foi-se banalizando ao longo dos tempos como uma alternativa admissível a qualquer conflito, derramar sangue foi-se tornando cada vez mais leviano, retirar os direitos a alguém, rebaixar alguém. Roubar a dignidade de um ser humano é tao recorrente como deplorável. Tudo isto causado por seres humanos evidentemente. O ser humano consegue construir o mais horrível dos textos com as mais belas palavras. Esta natureza ultrapassa a dimensão animal. Trata-se de um crescimento decadente da psique.
            Diria, exemplificando, que o ser humano é como um bolo. A base do bolo é a farinha. No caso do ser humano, por muito bons que sejam os restantes ingredientes, a farinha será sempre sombria. Por muito bom que pareça ser o bolo, a sua raiz, o seu estado primordial for de escuridão pura.
Os exemplos são inúmeros. A guerra é o mais catastrófico evento, em termos de causalidades e dimensão. Sucintamente, a guerra é uma panóplia ridícula de motivações não coincidentes que resulta em destruição. É muito difícil construir uma civilização em que não haja quaisquer conflitos. Pode-se afirmar que tal resulta da divergência humana, no que concerne as opiniões e as crenças. No entanto, o ser humano, sendo possuidor de tais opiniões não tem qualquer direito de as impor ao próximo.
Por outro lado, algumas guerras resultam de motivações admissíveis: a liberdade própria ou alheia, pôr termo à injustiça recorrente entre outras. No entanto, a minha tese prevalece. Ora, a motivação só existe porque existe também injustiça, sendo essa injustiça criada exatamente pelo defeituoso ser humano. Isto é, nunca teriam os Aliados declarado guerra ao Bloco Central, se estes não fossem responsáveis por diversas injustiças e atos que degradam tanto o ser humano como o coletivo.
Há quem creia na bondade do ser humano. O sacrifício, o altruísmo, o amor. Obviamente que estas e muitas mais situações revelam que o ser humano é também uma espécie bondosa, “com coração” e interessada em promover o bem. São estas as exibições dos “feixes de luz” que mencionei. Há pessoas que ascendem a anjos, ao etéreo. Infelizmente, também Ícaro com as suas esbeltas e promissoras asas foi dominado pela ambição. Não que todos sejamos maus, não que todos sejamos más pessoas, mas que todos tenhamos maldade, escuridão dentro de nós.
De certa forma isto resulta de uma tendência animal. Foi o egoísmo que permitiu a ascensão desta espécie. Egoísmo esse que não reflete mais do que uma tendência natural a prevalecer. Mas, se foi o “egoísmo” que permitiu chegar ao estado atual, se este “egoísmo” está na base do nosso ser, será possível negar a maldade residente dentro de nós? Será que a um assassino que se confesse daremos o nosso honesto perdão e condolências pelos tormentos?
Na minha opinião, o que nos torna verdadeiramente humanos é capacidade de sentir. O remorso é o que diferencia o humano do pseudo-humano. Todo o ser erra, mas apenas aquele que o reconhece é verdadeiramente humano. Outra propensão humana é a loucura. Todo o ser humano, com interior negro, vive na corda bamba: a circunstância é a cruel mão invisível que propõe o ser à queda espiral e eterna para aquela que é uma vida desordenada, um mundo oco ao contrário. A loucura acaba por ser uma manifestação da natureza escura do ser humano e, por isso mesmo, a mais bela e fascinante área da psique. A psicopatia reflete exatamente o distúrbio da mente em que se observa a ausência do remorso. Ninguém tem culpa da sua própria patologia mas a verdade é que elas decorrem da natureza malévola do ser humano.
A verdade é que, no fundo, somos todos loucos. Alguns de nós conseguem lidar com essa loucura e controlá-la, outros nem se apercebem dela porque, felizmente, as suas vidas são fortemente iluminadas, outros acabam por se entregar a ela, passam o ponto de não retorno. Tem tanto de assustador como de fascinante. Todos podemos convergir num ponto: a mistura de preto e branco pode não deixar o preto intacto mas decerto tinge o branco de forma implacável. No mesmo ponto, é impossível alguém ser completamente “boa pessoa”. Qualquer um o reconhece, basta olhar para a história ou, até mais “perto”, para o próximo, para o espelho. É claro. E é triste.

        Com esta infeliz conclusão de que estamos todos danados, trago alguma felicidade. O mundo não tem de ser um sítio infeliz. Temos de nos agarrar com toda a força e determinação à luz que existe nos nossos dias. A memória é o mais fascinante dos exercícios. Memória de tempos inocentes, tempos mais felizes. Memória da primeira flor a desabrochar na primavera, a primeira folha corada a cair no outono, o primeiro raio de sol num dia perdido, do platónico do dia, do branco mármore clássico, da simplicidade natural da Renascença, da solene extravagância do berrante barroco, da sua música tanto romântica como aterradora, da ironia vitoriana da moral extrema com a marginalidade londrina, a inocência aristocrática da Belle Époque e assim permanecemos em busca do tempo perdido, da beleza efémera que oculte a nossa soturna natureza. Assim é possível a redenção parcial. E rezemos. Lembremos e sobretudo rezemos que estejamos muito longe de um abismo, pois reside aí o nosso fim.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Tópico de concordância

            Concordo com a adoção de crianças por parte de pais homossexuais.

 
            Da mesma maneira que um casal heterossexual tem o direito de adotar se o pai ou a mãe forem incapazes de o poder fazer “naturalmente” acho que um casal homossexual também o deveria poder fazer.
            Uma criança que está no orfanato ou qualquer outra instituição que albergue crianças órfãs tem o direito de ser acolhida e amada por qualquer pessoa desde que a pessoa(s) que a adotam lhe providenciem um ambiente seguro e saudável para viver. A criança adotada não se vai importar se os pais são homo ou heterossexuais, é preferível para a criança (na minha opinião) viver numa casa e ser amada do que ir saltando de lar em lar de acolhimento.
            É triste saber que hoje em dia as pessoas ainda achem que as outras crianças vão insultar a vida da criança com pais do mesmo sexo pois se elas acham isso então devem é ensinar os filhos a não troçar de alguém por ser diferente. Em pleno século XXI tal já não deveria acontecer.
            Existe também a questão de se a criança for rapariga e os pais do sexo masculino ou se a criança for um rapaz e os pais do sexo femino que a criança não tenha a mesma experiencia que uma criança do mesmo sexo tenha. Discordo totalmente de quem defende esta opinião pois independentemente do sexo dos pais cada criança tem diferentes experiencias de vida.


            Concluindo, não acho que haja mal nenhum em pais homossexuais adotarem uma criança desde que lhe providenciem um ambiente estável e saudável.

Tópico Desacordante

Não concordo com o Acordo Ortográfico 

Que os portugueses são dados a exageros, todos o sabem. Que o debate sobre o acordo ortográfico se tornou numa guerra, muitas vezes sem sentido, acho que todos o pressentem.
Claro que a discussão é livre, mas como todas as discussões deve ter algumas regras. Por exemplo, não vale argumentar com o facto de facto perder o c, porque tal não é verdade, Facto, em português continuará a escrever-se com c antes do t porque todos os portugueses, ao contrário dos brasileiros, lêem esse c. E, digamos, isto é um facto, não é uma opinião.

O Acordo Ortográfico que volta a debate data de 1990 e — pode ler-se lá — “constitui um passo importante para a defesa da unidade essencial da língua portuguesa e para o seu prestígio internacional”. 

É inegável que a língua com mais prestígio do mundo é a inglesa, que não tem qualquer acordo a regê-la. A vivacidade do inglês é muito própria e reside, também, no facto de não haver regras rígidas. 

Há várias coisas que nem este nem nenhum acordo alguma vez fará: 
- Não vai tornar a Língua Portuguesa mais compreensível a um brasileiro
- Não vai transformar o português naquilo que nunca foi, uma língua mundial.

Tópico de Concondância

A Terra já conheceu inúmeras espécies de animais
Muitas já foram extintas...


Concordo com o tópico de Proteger e Preservar as espécies em vias de extinção. 


"Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos. A dor é a mesma para eles e para nós. Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos." 
 - Dr. Louis J. Camuti


Cada espécie desempenha um papel essencial à manutenção e funcionamento da Natureza e por essa razão devemos as proteger.

Cada animal tem o direito ao respeito.
O homem, enquanto espécie animal, não pode ter o direito de exterminar os outros animais ou explorá-los.
Ele tem o dever de colocar a sua consciência em primeiro lugar no que diz respeito aos outros animais. Cada animal tem o direito à consideração, à cura e à proteção do Homem.
Cada animal que pertence a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu ambiente natural terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de reproduzir-se.

Para evitar estas extinções e preservar a Comunidade Biológica temos de:
- Não caçar e não deixar que outras pessoas cacem.
- Não destruir as florestas e o habitat dos animais pois também a sua vida depende delas.
- Preservar a  fauna e flora.
- Respeitar toda forma de vida, pois na diversidade biológica está a riqueza futura.
- Respeitar a natureza e sinta-se parte dela e não seu dono.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Apresentações do 1º Período de 2014-15

Walt Whitman, Canto de mim mesmo (Mónica, 21.11)
Cesare Pavese, Ofício de viver (Sofia, 28.10)
Leão Tolstoi, Confissão (Pedro, 14.11)
John-Henry Newman, Calista (Henrique, 28.10)
Robert Musil, O Jovem Torless (João Almeida, 31.10)
Nicolau Maquiavel, O Príncipe (Patrícia Gonçalves, 31.10)
José Cardoso Pires, O Delfim (Alexandre, 31.10)
Marcel Proust, Os Prazeres e os dias (João Belo, 4.11)
Leão Tolstoi, Anna Karenina (Alexandra, 28.11)
F. Scott Fitzgerald, A Década perdida (António, 4.11)
Giovanni Boccaccio, Decameron (Rodrigo, 28.11)
José Rodrigues Miguéis, A Escola do paraíso (Bárbara Claro, 17.10)
Lazarilho de Tormes (Miguel Almeida, 17.10)
Arthur Schnitzler, História de um sonho (Carolina Lorena, 4.11)
Nathaniel Hawthorne, A Letra escarlate (Inês Ramada, 7.11)
Soren Kierkegaard, Temor e tremor (João Missa, 7.11)
Tommasi di Lampedusa, O Leopardo (Gonçalo, 7.11)
António Patrício, Pedro, o Crú (Francisco, 17.10)
Vergílio Ferreira, Até ao fim (Sara, 21.10)
Agustina Bessa-Luis, Fanny Owen (Beatriz Magalhães, 21.10)
T.S.Eliot, Terra Devastada (Patrícia Duarte, 21.11)
Elie Wiesel, Noite (Bruno, 11.11)
William Shakespeare, Muito barulho por nada (João Queirós, 21.10)
Hugo von Hoffmanstal, Andreas (Beatriz Santos, 24.10)
Platão, Íon (Vítor, 11.11)
Thomas Mann, José e os seus irmãos (Catarina, 11.11)
Choderlos de Laclos, Ligações perigosas (Bárbara Morais, 14.11)
John Stuart Mill, Sobre a Liberdade (Miguel Vieira, 24.10)
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (João Silva, 14.11)
Marguerite Duras, O Amante (Carolina Santos, 24.10)

Gonzalo Torrente Ballester, Crónica do Rei Pasmado (Diana, 28.10)