sábado, 23 de novembro de 2013

Livro do “Principezinho”

Autor: Antoine de Saint-Exupéry
Editor: Editorial Presença
Data de Lançamento: 1943, em Nova Iorque
Nº páginas do livro: 93

O livro do principezinho é uma parábola (é uma narração que  utiliza  citações e pessoas para comparar a ficção com a realidade e através dessa comparação transmitir uma lição de sabedoria, a moral da história).

Resumo:
O principezinho já se foi embora à 6 anos, mas o narrador desidiu contar a sua história com ele.
Este livro fala de um encontro e de uma amizade que se desenvolveu entre o narrador e o principezinho que vivia num planeta muito pequenino, um pouco maior do que uma casa (o asteróide B612).
O  narrador é um piloto que estava a fazer uma viagem a África e teve um problema no motor do seu avião, tendo caído no meio do deserto do Sara, como não levava passageiros nem mecânico, preparou-se para concertar sozinho o seu avião, só que a água quase não chegava para 8 dias.
Na madrugada do dia seguinte foi acordado, surpreendentemente por uma vóz muito fininha de um rapazinho loiro a pedir lhe para desenhar-lhe uma ovelha.
O narrador ficou encantado com o principezinho, este foi o único que entendeu os seus dois desenhos que tinha feito- uma jiboia aberta e uma jiboia fechada- ao contrário das outras pessoas que achavam que era um chapéu. O principezinho teve a capacidade de perceber que o desenho era uma jiboia a devorar um elefante.
Para o principezinho o desenho da ovelha nunca estava bem, esta nunca era bem como ela queria, então o piloto desenhou uma caixa, e disse que dentro dessa caixa estava lá a tal ovelha que o principezinho desejava.

O narrador foi aos poucos descobrindo mais coisas sobre o planeta do principezinho, o que era um bocado dificil uma vez que ele estava sempre a fazer perguntas(quando fazia uma pergunta nunca desistia dela) e raramente repondia às que lhe eram feitas.
Era um planeta que tinha 3 vulcões, um deles extinto e umas árvores chamadas embondeiros que cresciam muito depressa, o que obrigava o principezinho a limpar as suas raízes todos os dias para não destruir o seu planeta.
Um dia lentamente foi nasendo no seu planeta uma flor, diferente das que tinha visto, para ele era única, visto que nunca tinha visto uma igual.
Tratava-a todos os dias com muito cuidado, regava-a e protegia-a do vento, uma vez que ela era muito frágil, pois só tinha 4 espinhos.
Mas com o passar do tempo começou a ficar farto dela, pois esta era vaidosa, resmungona, exigente e por fim até mentirosa. Por isso decidio ir-se embora e aproveitar para conhecer outros planetas.
O primeiro planeta era habitado por um rei, era um rei absoluto, queria reinar sobre toda a gente, mas não tinha ninguém para o fazer, uma vez que estava sozinho no seu planeta.
O principezinho com este rei aprendeu que “só se pode exigir a uma pessoa o que essa pessoa pode dar” e “que é muito mais dificil julgarmo-nos a nós próprios do que aos outros”. Quem conseguir julgar-se a si próprio é considerado um sábio.
O segundo planeta era habitado por um vaidoso. Ele só queria ser admirado, só que não tinha ninguém que o fizésse, pois também este vivia sozinho no seu planeta.
O principezinho aprendeu que os vaidosos só ouvem elogios.
O terceiro planeta era habitado por um bêbado, que se sentia culpado por beber, logo para se esquecer, continuava a beber, o que deixou o principezinho muito triste e com pena dele.
O quarto planeta era o do homem de negócios, que estava tão atarefado que nem levantou a cabeça quando o principezinho chegou.
Achava-se um homem muito sério, passava o tempo todo a contar as estrelas e dizia que era o dono delas.
O principezinho achava cada vez mais que as pessoas crescidas eram muito esquisitas, pois não percebia o porquê de estas só pensarem nelas e em mais nada.
O quinto planeta era o menor de todos, só tinha espaço para um cadeeiro e para um acendedor de candeiros (era um homem).
Neste planeta encontrou alguém que não se preocupava só com ele próprio, pois tinha uma missão importante a cumprir. Essa pessoa era o acendedor de cadeiros, que tinha de acender e apagar o candeeiro conforme fosse noite ou dia. 
O problema era que o seu planeta rodava muito depressa, pois era muito pequenino e um dia só demorava um minuto, o que fazia com ele estivesse muito cansado, pois não tinha tempo para dormir. No entanto estava determinado em cumprir o seu trabalho e o principezinho admirou-o.
Era o único que ele achava que podia ser seu amigo.
No sexto planeta vivia um geógrafo (senhor de idade) que sabia de tudo sobre os máres, os rios, as montanhas e os desertos, apesar de nunca lá ter ido, pois eram as outras pessoas que lhe vinham contar e ele limitava-se a escrever.
Este disse-lhe que a sua flor podia um dia desaparecer, o que deixou o principezinho muito preocupado.
Aconselhou-o a visitar o planeta terra.
O sétimo planeta era a terra, teve muitos encontros. 
Com uma serpente que lhe informou que poderia se ele quizesse levá-lo de volta ao seu planeta.
Mais tarde encontrou um jardim cheio de flores iguais à sua e aí descobriu que a sua flor era uma rosa, e que ao contrário do que pensava não era única no universo, o que o deixou-o muito triste e desiludido, deitou-se na relva a chorar.
De repente apareceu uma raposa, que iria mudar tudo. Encinou-lhe a importância da amizade, disse-lhe que quando alguém cativa alguém, essas pessoas passam a precisar uma do outra, ou seija por enquanto o principezinho era para a raposa um rapazinho perfeitamente igual a cem mil outros rapazinhos, mas se ele a cativa-se, ambos passavam a ser únicos mundo um para o outro. 
 Depois de estarmos presos a uma pessoa, passamos a ser responsáveis por ela. 
Era o que tina acontecido entre o principezinho  e a sua rosa (ele era responsável por ela).
A raposa disse-lhe também que os homens tem a mania de comprar tudo, só que os amigos não se compram, cativam-se,  por isso é que os homens deixaram de ter amigos.
O principezinho cativou a raposa. 
Entretanto o principezinho teve de se ir embora o que deixou os dois muito tristes.
Antes de se ir embora a raposa disse-lhe que o mais importante só se vê com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
O principezinho começou a contar ao narrador que um dia encontrou um vendedor de comprimidos para tirar a sede. Tomava-se um por semana e deixava-se  de ter necessidade de beber.
Entretanto, quando contava essa parte da história da sua viagem na terra, o aviador tinha bebido as suas últimas gotas de água, como ambos estavam com sede, decidiram ir procurar um poço.
A meio do caminho, o principezinho já estava demasiado cansado por isso adormeceu e o piloto levou lhe ao colo até ao poço. Depois de beberem água, o principezinho disse ao piloto que já estava na altura de se ir embora para o seu planeta, pois já estava na terra à 1 ano e desde que tinha encontrado a raposa nunca mais tinha deixado de pensar na sua flor desprotegida.
No dia seguinte, o piloto conseguiu arranjar o avião e o principezinho combinou com a serpente que nessa mesma noite, no local onde tinha caído na terra, ela o ia levar de novo ao seu planeta.
O principezinho consolou o seu amigo dizendo que se ele olhá-se para o céu, à noite, ia ver muitas estrelas e como sabia que este estava numa delas a rir para ele, era como todas as estrelas do céu rissem. Para o principezinho todas as estrelas lhe iam dar-lhe de beber, pois foi o aviador que lhe deu de beber quando ele mais percisava. Nunca ninguém ia perceber porque é que para ambos as estrelas eram tão importantes e porque se riam e falavam com elas.
Á noite a serpente mordeu o principezinho, que caiu devagar sobre a areia e foi lentamente para o seu planeta.




O que retirei da história:
Esta história mostra que os adultos não dão qualquer importância às coisas que realmente são importantes. Os adultos preocupam-se demasiado com números, são muito materialistas, não vêm com o coração, só com os olhos, e existem determinadas coisas que só o coração vê (sente). Para eles o que importa é a carreira profissional, os euros que têm no banco, o carro que têm ou a roupa que usam.

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