sábado, 14 de dezembro de 2013

Apresentação oral "Auto da feira" - Gil Vicente

Esta obra, o Auto da Feira, de Gil Vicente foi representada ao rei D. João III, na cidade de Lisboa, no Natal de 1526.
É um texto dramático e baseia-se em trocas comerciais.
Nesta feira aos olhos de Gil Vicente é onde há o Bem, o Mal, a Santidade, o Pecado, a Pureza, etc.

As personagens presentes neste Auto são: Mercúrio (inicia-se com um monólogo e é o deus do comércio), Saturno (o deus do tempo), Marte (deus da guerra), vénus (deusa do amor e da beleza) e Júpiter (o pai dos deuses.
Mercúrio ordena que Tempo organize uma feira no dia de Natal, a Feira das Graças em honra da Virgem que nascera em Belém.
De seguida entra o Tempo. Esta feira seria um pouco diferente de algumas já realizadas. Não seriam vendidas coisas, mas sim trocadas por outras. Nesta feira iriam-se encontrar virtudes.
Segue-se uma cena com a entrada de Serafim, um anjo enviado por Deus a pedido do Tempo.
O Diabo entra em cena com uma tenda e diz que vai vender “artes de enganar”, “falsas manhas de viver”, ”hipocrisia”.   

Mercúrio avisa o Tempo que Roma está a chegar e esta entra em cena cantando perguntando quem lhe venda Paz, Verdade e Fé.
De seguida, entram dois lavradores que estavam a caminho da feira. Eles queixam-se das mulheres que têm em casa e as mulheres queixam-se dos seus maridos e decidem trocar.
Ao se dirigirem ao Tempo, este propõe-lhes vender Consciência, pois esta é uma feira de virtudes.
Depois entram nove moças e três rapazes que vêm cantando e trazem cesto com comida.
De seguida aparecem dois compradores (Mateus e Vicente).
Falam de trocas de animais, e após conversarem durante algum tempo percebem que a feira da Ribeira é melhor que esta.
Quando se vão embora, o Anjo oferece de novo virtudes às moças mas elas não querem e dizem que foram a esta feira por ser a Feira da Nossa Senhora.
Não queriam virtudes porque essas não traziam pão.
Todos saem de cena a cantar em honra da Virgem.

Podemos concluir que este texto dramático e é uma luta entre o bem e o mal.
Diana Oliveira

Sem comentários:

Enviar um comentário