quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Texto Argumentativo – A adoção homossexual

Em Portugal, um país que se intitula democrático, existem desigualdades perante a lei. Exemplo disso, é o facto dos direitos dos homossexuais não serem os mesmos que os dos heterossexuais.
A adopção de uma criança é permitida para os heterossexuais e não para os homossexuais. Assim irei defender a tese que os homossexuais têm os mesmos direito que os heterossexuais, isso inclui o direito a adoptar crianças.
Em primeiro lugar, de acordo com o artigo 13 da Constituição Portuguesa, ninguém tem mais direitos perante a lei, por ser de uma raça diferente ou por ter outra orientação sexual. Isto prova que o nosso país não cumpre a sua constituição.
Não será preferível uma criança ser adoptada por pais homossexuais, que lhe ofereçam amor e carinho do que ficar numa instituição onde não têm a atenção e o amor que merecem (já que a quantidade de crianças adoptáveis é bastante elevada)?
Os homossexuais deviam ter o direito a adoptar uma criança visto que, a meu ver, não iria trazer nenhuns problemas, pois permitindo-lhes a adopção não só torna as gerações futuras menos homofóbicas como também permitem que crianças e homossexuais sejam felizes.
Os homossexuais já são vítimas de tantas injustiças, porque não terem o direito de, apesar da sua orientação sexual, poderem educar e dar amor a uma criança, de constituírem uma família?  
De certo, uma criança não se irá questionar sobre se tem dois pais ou duas mães, dado que o que ela quer é ter uma família que lhe dê amor e carinho.
Há quem defenda que essas crianças vão ser descriminadas na escola.
Relativamente a isto, eu diria que não existem soluções perfeitas, a sociedade é constituída por pessoas, e como tal, somos confrontados com diferentes atitudes comportamentais. Sou da opinião, de que devemos correr o risco. Acima de tudo, o mais importante é a criança ter uma família e ser amada.
Um dos problemas mais controversos da adopção é a probabilidade de as crianças poderem vir a ser homossexuais. Defendo que, a criança não vai decidir a sua orientação sexual em função da dos pais adoptivos porque é uma escolha livre e pessoal independentemente daquilo que vêem no seio familiar.
 Na ausência de modelos quer masculinos quer femininos, a criança elege um modelo do sexo em falta. O exemplo da criança que fica sem pai e começa a viver só com a mãe, neste caso esta criança irá buscar o modelo masculino a outro membro da família ou da sociedade com que convive diariamente.
O Estado gasta todos os anos milhões de euros com as crianças internadas em instituições. Se a adopção homossexual fosse permitida, este custo seria bastante reduzido, seria certamente uma medida aplaudida nos dias que correm.
 Os homossexuais são cidadãos, cumprem da mesma forma os seus deveres como tal, pelo que devem ter os mesmos direitos que os heterossexuais e no caso o direito de adoptar crianças.

Em conclusão, um casal homossexual será capaz de garantir a uma criança um ambiente familiar, harmonioso e afectivo, indispensável ao seu desenvolvimento equilibrado como ser humano.

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